Silva Peneda acusa governo português de insensibilidade pelos problemas dos deficientes ao agravar a carga fiscal

Na Sessão Plenária do Parlamento Europeu, a decorrer esta semana em Bruxelas, o Deputado do PSD Silva Peneda participou no debate sobre o Relatório Elisabeth Lynne relativo ao Plano de Acção Europeu 2006-2007 para as pessoas com deficiência.   O Deputado do PSD começou por registar o seu agrado por termos assistido na UE "a uma tendência para a eliminação gradual de muitas formas de discriminação com que os deficientes se confrontam."

Segundo Silva Peneda "Em matéria de emprego, as principais limitações com que sofrem os trabalhadores deficientes prendem-se com os preconceitos das entidades patronais, o acesso às tecnologias da informação e comunicação, assim como na utilização dos meios de transportes públicos para as suas deslocações ao local de trabalho. A principal consequência destas barreiras físicas causa o elevado nível de desemprego junto destes trabalhadores."

O Deputado afirmou defender "acções específicas a nível europeu e nacional no sentido concentrar o apoio em serviços vocacionados para a integração e participação das pessoas com deficiências na sociedade, na educação, na formação profissional e no mercado de trabalho."

"Nesse sentido, apoio este relatório por defender, por exemplo, a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência à rede internet, nomeadamente aos sites de instituições públicas. "

A terminar Silva Peneda criticou duramente a acção do governo português lamentando que " em Portugal, o governo socialista siga exactamente pelo caminho oposto ao defender no orçamento de Estado 2007 um agravamento fiscal das pensões por incapacidade auferidas pelas pessoas com deficiência, assim como uma diminuição dos benefícios fiscais."