Para Regina Bastos, "o relatório apresentado pela Comissão fornece uma análise objectiva do desenvolvimento dos três instrumentos financeiros para PME´s: o Apoio ao arranque (MTE) , Empresa Comum Europeia (JEV) e Mecanismo de Garantias às PME ".
Regina Bastos, que votou favoravelmente o relatório, contudo, não deixou de tecer "algumas observações críticas sobre as propostas da Comissão Europeia: em primeiro lugar, a necessidade de, no futuro, a Comissão indicar claramente o grau de concretização das previsões relativamente à criação de emprego.
Em segundo lugar, deverá a Comissão proceder a uma análise aprofundada das razões que levam alguns países a terem um nível de utilização elevado dos vários programas e outros registarem uma taxa de utilização reduzida ou nula. Essa análise será um indicador da maior importância para a definição e adopção de medidas de ajustamento, designadamente no que toca ao acesso transparente às informações, à simplificação dos processos de apresentação de candidaturas, e à celeridade na atribuição das verbas".
A este propósito, Regina Bastos referiu que "Portugal está entre os EM´s que não foram abrangidos pelo programa MTE-Apoio ao Arranque, orientado para investimentos de fases iniciais em domínios de alta tecnologia.
Já no que se refere ao Mecanismo de Garantia às PME - no período em referência , 31 de Dezembro de 2000 -, a taxa de utilização é bastante reduzida. Segundo os dados preliminares fornecidos pelos intermediários financeiros, foram apenas 8 as pequenas e médias empresas portuguesas beneficiadas por uma garantia ao abrigo deste mecanismo, enquanto que em Espanha foram 2.812".