Cibercrime (smarthphones e redes sociais)
De acordo com o Relatório publicado, no dia 8 de janeiro, pela ENISA (European Network and Information Security Agency), os cibercriminosos possuem um grande avanço em relação aos consumidores e deverão ter como alvo preferencial, para o próximo ano, os smartphones e as redes sociais.
O Relatório identifica as ameaças emergentes e os riscos adicionais a que os telefones móveis estarão sujeitos e sublinha que as comunicações efetuadas por seu intermédio têm, frequentemente, um nível de segurança inferior àquele que é normalmente utilizado nos sistemas informáticos convencionais.
O aumento do nível de segurança dos smartphones tornou-se, assim, uma prioridade. Trata-se de um mercado em forte expansão, utilizado por consumidores, governos e profissionais do mundo empresarial, que utilizam os telefones móveis para armazenar e processar enormes quantidades de dados pessoais e confidenciais. Existe, igualmente, um número cada vez mais elevado de novos fornecedores de aplicações, como é o caso da Amazon, CISCO, Microsoft e Nokia, que oferecem diferentes aplicações para variados sistemas operativos. Um bom exemplo desta falta de segurança foi a descoberta feita pela Symantic Security company, em março de 2002, de que algumas aplicações para o Android da Google eram compiladas e vendidas com «malware» anexado que poderia tirar «screenshots» dos telefones das pessoas, bem como dados sensíveis (ex. dados bancários).
O Relatório salienta ainda que, neste momento, a maior ameaça em termos de ciberguerra são os ataques «drive-by» (que afetam os computadores quando os utilizadores estejam inadvertidamente a utilizar um website infetado), sendo igualmente identificadas outras ameaças emergentes, como é o caso do aumento dos ataques através de «cavalos de Tróia» (programas que são enviados para outros sistemas de forma a roubar dados e passwords), «virus» e «botnets» ou «zombies» (conjunto de computadores comprometidos submetidos ao controlo central do cibercriminoso).
Esta «Cyber Análise» é um instrumento importante para que os decisores políticos possam tomar consciência das atuais ameaças e ajudar a definir as prioridades e políticas no que diz respeito ao controlo da segurança da informação. Tendo em conta os dados avançados, qual deverá ser a resposta da Comissão e quais as medidas que está a pensar tomar de forma a reforçar a política de segurança e os mecanismos de proteção?
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