O Eurodeputado Carlos Coelho questionou a Comissão Europeia sobre quais as medidas que está a pensar em tomar de forma a reforçar a segurança e a protecção dos utilizadores dos smartphones e das redes sociais.
Carlos Coelho recordou que, de acordo com o relatório publicado, no dia 8 de Janeiro pela ENISA (European Network and Information Security Agency) os cibercriminosos possuem um grande avanço em relação aos consumidores e deverão ter como alvo preferencial, para o próximo ano, os smartphones e as redes sociais.
O Relatório identifica as ameaças emergentes e os riscos adicionais a que os telefones móveis estarão sujeitos e sublinha que as comunicações efectuadas por seu intermédio têm, frequentemente, um nível de segurança inferior àquele que é normalmente utilizado nos sistemas informáticos convencionais.
Para o Deputado Carlos Coelho "a ameaça é ainda mais preocupante porque os smartphones são regularmente utilizados por governos e profissionais do mundo empresarial, que utilizam os telefones móveis para armazenar e processar enormes quantidades de dados pessoais e confidenciais."
Um bom exemplo desta falta de segurança foi a descoberta feita pela Symantec Security company, em Março de 2002, de que algumas aplicações para o Android da Google eram compiladas e vendidas com "malware" anexado que poderia tirar "screenshots" dos telefones das pessoas, bem como dados sensíveis (ex. dados bancários).
Tendo em conta os dados avançados Carlos Coelho questionou a Comissão Europeia sobre qual deverá ser a resposta da Comissão e quais as medidas que está a pensar tomar de forma a reforçar a política de segurança e os mecanismos de protecção.