O Parlamento Europeu debateu, em sede de sessão plenária, a situação dos ciganos nos Estados-Membros.
Carlos Coelho recordou o apoio que já tinha dado em Abril deste ano, à iniciativa da Comissão para a criação de uma Estratégia Europeia de inclusão dos ciganos, "a maior minoria étnica da UE, acreditando que só assim conseguiremos concertar esforços de forma a combater esta tendência, já histórica, de exclusão deste povo".
Esta estratégia estabelece um conjunto de princípios e objectivos comuns que deverão ser prosseguidos quer ao nível da UE, quer ao nível dos Estados Membros, identificando 4 áreas fundamentais:educação, emprego, saúde e habitação.
Tendo em conta que a responsabilidade primordial recai sobre os Estados Membros, o social-democrata defendeu ser " necessário que estes envidem os esforços necessários para alinhar as suas estratégias nacionais com os objectivos previstos na Estratégia europeia" considerando lamentável "que nos meses que entretanto se passaram se tenha verificado um número muito reduzido de alterações positivas e em que apenas uma pequena fracção dos fundos da UE disponibilizados para este efeito tenham sido utilizados pelos Estados Membros em projectos de inclusão de ciganos".
Carlos Coelho terminou lamentando "os casos de incidentes registados, nos últimos meses, de violência e discriminação contra os ciganos e a adopção por alguns Estados-Membros de medidas alegadamente discriminatórias, como em França e na Hungria".