O Deputado do PSD Joaquim Piscarreta defendeu, durante o debate de um Relatório do Parlamento Europeu sobre o "controlo da pesca de espécies grandes migradoras" que, "a pesca ilícita, não regulamentada e não declarada não significa mais que uma prática destrutiva, um modo piscatório prejudicial à conservação e gestão sustentável dos recursos haliêuticos.
A pesca do atum, afirmou o Deputado, é uma das mais prejudicadas por estas práticas ilegais. Acresce que os navios comunitários são das principais frotas a explorar estas unidades populacionais. Neste contexto, a UE tem desempenhado um papel de liderança no sentido de combater este tipo de pescas, nomeadamente através de luta contra os pavilhões de conveniência. Mas visivelmente essas medidas não foram suficientes".
Referindo que "em Portugal, especialmente na costa algarvia, conhecemos bem a pesca ilícita e não declarada", Joaquim Piscarreta disse não repetir acusações que já proferiu perante o Parlamento Europeu, mas querer apoiar este relatório que "ao mesmo tempo que permite uma preservação dos recursos haliêuticos, contribui também para uma certa pacificação nos mares. Este Relatório, sublinhou o Deputado, merece a minha consideração por exortar os Estados-Membros a esforçarem-se por impedir os seus nacionais de participarem em actividades de pescas ilícita e se aplicado, poderá efectivamente resolver problemas de que todos nós temos conhecimento, apesar de se verificar uma certa dificuldade em os combater ".