Na sua intervenção, o Eurodeputado português começou por "saudar o histórico e amplo resultado do referendo na Irlanda" e realçou o papel "decisivo que o Fine Gael e o seu líder e próximo Primeiro Ministro da Irlanda, Enda Kenny, tiveram ao assumir a liderança deste processo."
Mário David lembrou que em todo este processo "ficou bem patente a necessidade de aproximar muito mais a União Europeia dos seus cidadãos. São eles, somos todos nós, os destinatários principais de toda a acção da União." Na sua opinião é fundamental que "todos estejam conscientes do impacto e benefícios que a Europa tem diariamente nas nossas vidas."
Segundo Mário David, a Europa é "o nosso espaço vital. O que é bom para a Europa é bom para cada Estado Membro, é bom para os seus cidadãos. É seguramente o caso do Tratado de Lisboa."
De seguida, o Eurodeputado português, dirigindo-se ao Presidente Buzek, fez ao Plenário uma proposta concreta dirigida às futuras gerações: "considerando o deficit de informação sobre os valores, as competências, objectivos e modo de funcionamento da União Europeia, o Parlamento Europeu deveria propor, no fim da escolaridade obrigatória em cada Estado Membro, uma nova disciplina de "Estudos Europeus" de carácter obrigatório " afirmou Mário David.
Para o Vice-Presidente do PPE, desta forma objectiva, verdadeira e concreta "os jovens europeus ficarão a saber efectivamente os nossos princípios, quem somos, o que fazemos e para onde queremos ir".