Regina Bastos: ''O emprego é a melhor salvaguarda contra a pobreza''

A Deputada do PSD Regina Bastos defendeu, em Estrasburgo, que  "a nova sociedade do conhecimento oferece possibilidades de reduzir a exclusão social, através da criação de condições económicas que privilegiem o crescimento e o emprego e pela abertura de novas formas de participação na sociedade. A ideia-chave é a de que o EMPREGO É A MELHOR SALVAGUARDA CONTRA A EXCLUSÃO SOCIAL E A POBREZA ".

Nesse sentido, "Os Estados Membros devem assegurar um ensino de acesso livre que inclua qualificações no domínio da informática e das línguas, bem como promover a aprendizagem ao longo da vida.  O novo método aberto de coordenação deverá contemplar um maior envolvimento das autoridades locais e regionais e dos parceiros sociais, de modo a permitir um intercâmbio eficaz das melhores práticas".

Regina Bastos, num debate no Plenário do Parlamento Europeu sobre a inclusão social, recordou que "nos últimos Conselhos europeus de Lisboa, Nice e Estocolmo, os Estados Membros comprometeram-se a reduzir o risco de pobreza e exclusão social na União Europeia. É na verdade, acrescentou,  um dos desafios económicos e éticos mais sérios e urgentes do século XXI, por isso felicito a Relatora pelo contributo útil e oportuno".

Regina Bastos sublinhou que "porque a pobreza é um problema multidimensional que tem impacto em cada aspecto do ser humano, há actualmente uma mudança na percepção deste flagelo.  Esta problemática tem repercussões não só na dignidade e qualidade de vida do ser humano, mas afecta também as políticas macro-económicas, a segurança social, a liberdade e a segurança.  Para o erradicar, são necessárias acções concretas em todos os domínios que constituem factores essenciais para a inserção social.  É indispensável prever uma estratégia a longo prazo dirigida sobretudo aos grupos com mais elevado risco de exclusão social e mais atingidos pela pobreza, nomeadamente, desempregados de longa duração, as pessoas com deficiência, os idosos, as mulheres e os imigrantes".

Regina Bastos defendeu ainda "a necessidade de os países candidatos participarem quanto antes na estratégia de inclusão social e de elaborarem os seus próprios Planos de Acção Nacionais no sentido de reforçar a inclusão social".