Silva Peneda defende maior mobilidade e exige melhor formação profissional para os trabalhadores da União Europeia

O Deputado pelo PSD ao Parlamento Europeu, José Silva Peneda, apoiou na última sessão plenária em Estrasburgo três propostas que visam contribuir para uma maior e melhor qualificação dos cidadãos da União Europeia.

O primeiro, propõe uma Carta Europeia da Qualidade da Mobilidade, "colocando a tónica, não só no incremento da mobilidade, mas também na melhoria da sua qualidade, optimizando assim o desenvolvimento do capital humano". Silva Peneda afirmou ainda que "qualquer melhoria à mobilidade nas áreas da educação e da formação contribui inequivocamente para a realização de uma economia baseada no conhecimento, a criação de emprego e o desenvolvimento sustentável". Revelando-se agradado com o resultado de programas como o ERASMUS referiu que "são sucessos destes que fazem acreditar numa cidadania europeia".

Em relação ao relatório sobre as "Competências para a Aprendizagem ao longo da vida", Silva Peneda considerou-o importante por introduzir um Quadro de Referência Europeu que pretende "a montante, apoiar a educação/formação dos jovens para equipá-los com os conhecimentos-chave para entrar na vida activa, e a jusante, desenvolver e actualizar as competências-chave dos trabalhadores através da aprendizagem ao longo da vida", declarando ainda que se trata de uma proposta que defende "uma política social moderna que se coaduna com as novas realidades da sociedade em que vivemos e trabalhamos".

Por último, apoiou ainda a criação do Quadro Europeu de Qualificações que "vai contribuir para uma maior empregabilidade e mobilidade geográfica da mão-de-obra na União Europeia" e "pretende dar resposta às novas exigências do mercado de trabalho europeu" em "consonância com os objectivos da Estratégia de Lisboa" promovendo a capacidade dos cidadãos de encontrar trabalho.

Silva Peneda lamentou porém, em relação a este último relatório, que seja uma iniciativa que não está suficientemente "ligada às realidades do mercado de trabalho e que descura a importância da formação profissional apostando predominantemente na formação académica."