Reconhecendo embora que "compatibilizar diferentes políticas comunitárias é uma tarefa necessária mas nem sempre uma tarefa fácil, quando o que está em jogo é a luta contra a pobreza no mundo, esse nosso trabalho passa a ser não só indispensável como urgente".
No debate em Plenário sobre "Pesca e redução da pobreza", Teresa Almeida Garrett sublinhou que "o peixe é, para todos nós, um bem escasso. Para as populações ribeirinhas dos países mais pobres, que vivem exclusivamente da pesca, é um recurso precioso. Dele depende a sua própria sobrevivência como comunidades de homens e de mulheres.
Para Teresa Almeida Garrett, "o sábio provérbio chinês que ensina como conduta responsável 'não dar o peixe, mas ensinar a pescar' também tem aqui aplicação, embora com algumas adaptações, porque o peixe que lá pescamos é, em primeiro lugar, um bem de outros..."
Por isso, Teresa Almeida Garrett defendeu algumas medidas "que nos mostram que o caminho agora proposto é um bom caminho para percorrermos juntos:
- a promoção da investigação científica dos recursos e a partilha leal desses conhecimentos com os países em vias de desenvolvimento,
- a ajuda à organização de comunidades locais dependentes da pesca,
- o reforço e a promoção dos mecanismos de cooperação regional
- e o apoio no combate aos pavilhões de conveniência e à pesca ilícita".