O Deputado do PSD Carlos Coelho afirmou no Parlamento Europeu que "os desequílibrios entre as várias regiões da Europa são a maior ameaça ao projecto de integração política e económica da União. A promoção da coesão económica e social é um objectivo político prioritário da União (consolidada pelo Tratado de Maastricht como um dos 3 pilares da integração europeia).
O Fundo de Coesão, sublinhou Carlos Coelho, contribuiu decisivamente para atenuar essas assimetrias apoiando os Estados Membros com maiores dificuldades estruturais. A sua importância será reforçada no quadro do alargamento (a partir de 2004 todos os países candidatos deverão tornar-se elegíveis)".
Carlos Coelho considerou que "a abordagem dada pela Relatora do Parlamento Europeu, no seu Relatório sobre o Fundo de Coesão, deveria ter sido mais positiva e menos burocrática. Partilho das suas preocupações relativamente ao défice de 4.1% observado em Portugal, em 2001 (não respeitando, assim, os critérios macroeconómicos), que o actual Governo Português herdou do anterior governo socialista. Teria sido mais justo para Portugal que a Relatora tivesse reconhecido o esforço e as medidas que o Governo português já tomou e que foram elogiados pela Comissão e pelo Conselho".
Para Carlos Coelho, "todos estes instrumentos são essenciais para cumprir o princípio da coesão económica e social. O Fundo de Coesão, tal como os Fundos Estruturais e as restantes políticas comunitárias devem prosseguir nessa linha. Sem coesão, o ideal Europeu será perdido e fracassará".