O Parlamento Europeu aprovou hoje em Estrasburgo um relatório sobre a política europeia de segurança rodoviária no seguimento de uma Comunicação da Comissão sobre a matéria.
O Parlamento Europeu apela à elaboração, com carácter de urgência, de um novo programa de acção europeu para a segurança rodoviária.
Carlos Coelho congratulou-se com a comunicação apresentada pela Comissão Europeia para um espaço europeu de segurança rodoviária" considerando vital um investimento profundo e coordenado na melhoria da educação rodoviária, das infra-estruturas rodoviárias, dos serviços de emergência e prestação de socorro bem como da aplicação e cumprimento das regras de trânsito".
Note-se que entre as medidas propostas pelos eurodeputados, encontram-se a harmonização dos sinais e regras de trânsito na UE e da taxa de alcoolemia.
"Se é certo que estas medidas devem ser tomadas ao nível mais próximo possível dos cidadãos na senda do princípio da subsidiariedade, também é certo que uma abordagem coerente e integrada a nível europeu é premente e necessária" arguiu o social-democrata a este respeito.
Os eurodeputados sugerem a criação, até 2014, do cargo de coordenador da segurança rodoviária da UE, que deverá ajudar os Estados-Membros a pôr em prática o programa de acção europeu.
Carlos Coelho é da opinião que "a criação de um Coordenador Europeu para a Segurança rodoviária é prioritária, que coordene as medidas entre a Comissão e Estados-Membros, promova iniciativas e sinergias no plano da segurança rodoviária, o intercâmbio de melhores práticas e faça a ligação entre os níveis políticos e académicos relevantes" apoiando, de igual modo, "o objectivo de reduzir para metade o total de vítimas mortais até 2020 sendo que o objectivo a longo prazo deverá ser o de 0 vítimas mortais".
O objectivo é reduzir para metade as mortes nas estradas europeias até 2020. O Parlamento Europeu propõe ainda que sejam estabelecidos os seguintes objectivos para esta década:
- redução de 40% do número de feridos em perigo de vida;
- redução de 60% do número de vítimas mortais entre as crianças até aos 14 anos;
- redução de 50% do número de peões e ciclistas mortos em acidentes rodoviários.