De acordo com o eurodeputado, a "falta de uma avaliação sobre a sua efectiva necessidade, os custos subjacentes, bem como a possibilidade de eventuais interdependências, ou mesmo duplicações e incoerências com outros sistemas e instrumentos já existentes ou em preparação" é "preocupante".
O eurodeputado afirma que é essencial "uma verdadeira gestão integrada das fronteiras", e que esta deverá passar – por exemplo – por "se criar um programa de viajantes registados (PVR), que poderá contribuir para acelerar os fluxos de viajantes, poupando tempo de espera nos pontos de entrada e saída.".
Na opinião de Carlos Coelho, "esta simplificação dos controlos fronteiriços poderá ser benéfica não só para os cidadãos de países terceiros, como também para os cidadãos comunitários, que em vez de estarem sujeitos a um controlo manual poderão ter a opção de utilizar um sistema de controlo automatizado com base num passaporte electrónico".
Carlos Coelho defende que é essencial que "a protecção dos direitos fundamentais dos indivíduos é tida em conta da forma mais adequada", e em simultâneo que os novos instrumentos de gestão de fronteiras que possam vir a ser criados sejam devidamente estudados.
Carlos Coelho sublinhou que os controlos das fronteiras têm de zelar pela segurança mas devem, igualmente, fomentar a mobilidade e assegurar a passagem facilitada para todos os que fazem de forma legal.