Para Jorge Moreira da Silva, "esta posição é inaceitável por duas razões: em primeiro lugar, porque a Rússia pretende reabrir a negociação de um dossier que foi acordado e, por isso, encerrado há apenas 3 meses, em Bona. Se reabrirmos este dossier, teremos que reabrir todos os outros; em segundo lugar, porque a Rússia já tem uma quota de sumidouros muito generosa, representando mais de um terço da quota mundial de sumidouros".
Moreira da Silva recorda que "passaram 10 anos desde o lançamento, no Rio de Janeiro, de uma política global para as Alterações Climáticas e que nestes 10 anos o problema do efeito de estufa se agravou, mas os Estados não conseguiram passar da fase negocial.
É, por isso, inaceitável, acrescenta, que a acção que finalmente nos preparamos para iniciar em 2002, venha a ser posta em causa pelo egoísmo e pelas posições errantes da Rússia".