7. Quais são as implicações para os cidadãos?

É muito importante uma participação activa dos cidadãos. As suas decisões diárias sobre a utilização de energia e a compra de produtos consumidores de energia serão cruciais na redução das emissões de gases com efeito de estufa.

Os cidadãos são igualmente visados nos objectivos do pacote no sentido de induzirem um investimento acelerado nas energias renováveis e uma maior eficiência energética. Esses investimentos permitirão reduzir a exposição a preços cada vez mais elevados dos combustíveis fósseis e significarão, com o passar do tempo, facturas de energia menos elevadas em comparação com um cenário de manutenção do status quo.

A Comissão estima que, até 2020, a factura geral de energia de um agregado familiar aumentaria numa média de 150 euros por ano. Este aumento é de cerca de 5% em comparação com os actuais custos da energia. O aumento está muito limitado dado que o investimento suplementar em poupanças de energia e a mudança para combustíveis menos poluentes farão descer as facturas de aquecimento e electricidade. Esta estimativa baseia-se num preço do petróleo de 61 dólares por barril. O aumento do preço do petróleo contribui também para inflacionar o aumento já projectado.

A legislação visa assim, estimular os cidadãos a adoptar uma atitude sustentável, de consumo responsável, de forma a reduzir os impactos negativos do seu comportamento e de suas escolhas sobre o meio ambiente. Na realidade, encoraja uma mudança do comportamento individual. Nunca é demais sublinhar que o primeiro passo tem de ser dado por cada um de nós!

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